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Sonetos de um só
Pobre e triste como Jó, buscando a gota de orvalho numa pétala de flor.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Feliz Natal
Feliz Natal.
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Soneto do Só (Parábola de Malte Laurids Brigge)
Depois foi só. O amor era mais nada
Sentiu-se pobre e triste como Jó
Um cão veio lamber-lhe a mão na estrada
Espantado, parou. Depois foi só.
Depois veio a poesia ensimesmada
Em espelhos. Sofreu de fazer dó
Viu a face do Cristo ensangüentada
Da sua, imagem - e orou. Depois foi só.
Depois veio o verão e veio o medo
Desceu de seu castelo até o rochedo
Sobre a noite e do mar lhe veio a voz
A anunciar os anjos sanguinários...
Depois cerrou os olhos solitários
E só então foi totalmente a sós.
Vinícius de Moraes
Sobre o Só
Eu sou um Só, como tantos outros. Apenas um, sozinho, nadando contra a corrente.
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