No início, ele se apaixonava por pessoas que já lhe eram próximas, que já eram seus tesouros. Com medo de estragar a amizade, tão preciosa, permanecia calado. Quando resolvia mudar, era tarde demais.
Um dia ele tentou não ficar calado, e agiu cedo demais. Pelo tempo de uma vida ele viveu a comodidade do "contente", abrindo mão de tentar ser muito feliz.
Hoje ele não se prende mais a ninguém. Não se permite. O medo do "contente" o persegue. Vive cercado do medo de se ver novamente conformado. Quando tentou descer as escadas para a rua, o gelo nos degraus quase o derrubou, mas ele retornou à soleira da porta e ali permanece, observando, esperando encontrar aquela que pode ser sua Amada, a Uma, a Certa.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Tesouros
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amar,
introspecção,
reflexões,
solidão
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Um comentário:
"Se eu fosse embora agora será que você entenderia
que há um tempo certo
para tudo
cedo ou tarde chega o dia
Se eu fosse sem dizer palavra será que você escutaria
o silêncio me dizendo que a culpa não foi sua
É que eu nasci com o pé na estrada com a cabeça lá na lua
Não vou ficar, não vou ficar, fiz bandeira desses trapos devorei concreto e asfalto
fiz bandeira desses trapos devorei concreto e asfalto
Tenho feito meu caminho
volta e meia fico só, reconheço meus defeitos
e o efeito dominó,
Mas se eu ficasse ao seu lado de nada adiantaria
se eu fosse um cara diferente sabe lá como eu seria
Não vou ficar, não vou ficar, fiz bandera desses trapos devorei concreto e asfalto
fiz bandeira desses trapos devorei concreto e asfalto
Fiz o meu caminho devorei concreto e asfalto."
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