sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Conforto



Vem, menina, não chore mais. Deixe-me cuidar de você. Deite no meu colo e enxugue as lágrimas na minha camisa, o cafuné é cortesia da casa. Segure a minha mão quando acordar do pesadelo, eu te protejo das agruras do mundo. Te deixo andar de bicicleta, dar voltas no bairro, tranquila de saber que se cair, vai me encontrar com a caixa de curativos na mão, te esperando.

Meu anjo, permita-me te amar, permita-se me amar. Me dê a mão ao por-do-sol, venha discutir as cores das paredes, planejar o final de semana, escolher o próximo filme.

Vamos ver, juntos, o que a nossa história escreve.

Um comentário:

Renata (impermeável a) disse...

To indo.........
tudo vai acabar bem, né?