Passo as noites à espreita, alerta, esperando um sinal. Será que ela vem hoje? Será que vou ter um gostinho de sua companhia? E à medida em que as horas passam, minha esperança vai se esvaindo, até que, cabisbaixo, sou forçado a me lembrar de que provavelmente não sou mais que um nome na lista de conhecidos, provavelmente com o rosto meio apagado entre memórias difusas.
Mas se ela vem - ah, se ela surge do nada, com o sorriso maroto no canto da boca, a noite se ilumina, a tensão se dissipa, tudo é leve e lindo novamente.
E vou dormir satisfeito, desejando que em algum momento do amanhã ela pense em mim só um pouquinho.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Espera
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2 comentários:
talvez seja necessário tempo pra entender através de suas palavras... mas a ausência não é proposital, nem tampouco sabia ela que suas idas e vindas seriam tão sentidas... mas sua indiferença é falta de conhecimento, jamais orgulho ou desfeita... a desculpe, pois em sua ignorância ela não podia imaginar que faria alguma falta...
Pois ela faz falta, ela é esperada, e nunca teve por que pedir desculpas. O Só não a culpa, se contenta em aproveitar os pedacinhos que lhe vão chegando... Tempo? Todo. Pressa? Nenhuma. Saudade? Muita.
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