Às vezes enxergamos as coisas como gostaríamos que elas fossem, nossos desejos nos iludindo, distorcendo nossa percepção. Cabe ao observador filtrar isso, ou reconhecer a possibilidade de distorção e levá-la em conta antes de se tomar aquilo como verdade.
Assim, agi como achei que deveria, mas a miragem era realmente apenas parcialmente real. Não me arrependo, faria de novo, acho que a chance de dar certo fez com que valesse a pena o risco.
Agora estou aqui, à porta, curioso, desejoso de ver mais, de entrar nesse admirável mundo novo. Talvez o portão se abra, talvez não... quem sabe? Não eu...
A gota de orvalho caiu da pétala de flor. Mas vejo uma pluma no chão, talvez soprando juntos, consigamos fazê-la voar bem leve em sua vida breve, enquanto houver vento sem parar. Enquanto isso, vou esperando.. observo, aguardo, paciente, a chance de espiar o mundo por trás do portão.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
A nova espera
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