Às vezes chegam momentos em que a gente tem que se fechar um pouquinho, pensar nas coisas que têm acontecido, pra entender melhor, para perceber como nos sentimos depois de removidos os impulsos de momento, as dúvidas sem resposta.
E às vezes, nem um período desses resolve. A confusão permanece, a insegurança, as incertezas. A vontade de acertar, o desejo de entender, de saber por que a rosa é diferente das outras rosas, de olhar mais de perto e ver que mesmo essa rosa tem lá as suas duas ou três lagartinhas.
Me criticam porque sou frio, me criticam porque sou apaixonado.. sou assim, contraditório. Desculpe, não posso evitar. Não sei como me portar, não encontrei ainda o manual de instruções dessa coisa chamada "vida". Às vezes a gente fica sem saber qual botão apertar, qual alavanca puxar, e na ânsia de acertar, acabamos fazendo de mais ou de menos. Não existe ponto certo, não existe ideal. O ideal é ilusório, o que podemos fazer é tentar o melhor possível dentro do que conhecemos, dentro do que nos aparece.
E depois desse "fechado para balanço", é questão de voltar à vida, levando em frente, buscando aquela gota de orvalho.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Fechado para balanço
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